A iniciativa é do Centro de Tradições do Norte e Nordeste (CTNN), fundado pelo maranhense José Nildo Barbosa Salles, conhecido como Chocolate, que há 27 anos vive na Capital Catarinense. A festa nasceu como uma forma de acolher os migrantes nordestinos e nortistas que hoje vivem na cidade, e também de apresentar ao público local um recorte autêntico das tradições juninas.
“Essa festa é sobre pertencimento. É uma ponte entre o que deixamos para trás e o que estamos construindo aqui”, afirmou José Nildo. “O São João de Floripa já virou uma tradição no nosso calendário.”
Padrinho do evento desde sua criação, o vereador Claudinei Marques destacou o significado da festa para quem vive longe de sua terra natal: “O evento é uma forma de manter viva a cultura de milhares de famílias que hoje moram em nossa querida Floripa. É uma festa que representa identidade e memória”, comenta Claudinei.
Entre os destaques, estavam as barraquinhas com pratos como vatapá, tacacá, sarapatel e acarajé – sabores raros de se encontrar em Santa Catarina. Muitas pessoas que passaram pela festa relataram emoção ao reviver memórias da infância ou da terra natal.
O evento contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Florianópolis, João Cobalchini, que se disse impressionado com a força da cultura popular: “Foi emocionante ver tanta gente reunida com alegria e respeito pelas raízes do Norte e Nordeste”, declarou o presidente.
O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, também esteve na Passarela e afirmou que o evento representa uma cidade aberta e plural. Segundo Topázio, esse é o maior São João do Sul do Brasil. “O São João de Floripa mostra o que queremos para Florianópolis: uma cidade onde todas as culturas se encontram e convivem com harmonia. É um evento que fortalece nossa identidade como capital diversa”, exaltou o prefeito.
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Fotos: Jeferson Junior
Informações: Fabiano Peres – Assessor de comunicação